Faro, 11 jan 2013 (Ecclesia) – As Santas Casas devem assegurar a viabilidade económica dos seus projetos antes de investir neles, considera o novo presidente do Secretariado Regional do Algarve da União das Misericórdias Portuguesas.
“As Misericórdias não podem esperar que o Estado vá a reboque das suas iniciativas, mas também não poderão elas próprias ir a reboque de decisões políticas pouco fundamentadas, pondo em risco o seu futuro”, afirmou João Amado no discurso de tomada de posse, divulgado hoje pelo jornal ‘Folha do Domingo’.
Na sessão que ocorreu a 5 de janeiro, em Faro, o responsável lembrou que “no passado foram muitas vezes as Misericórdias a avançar, a investir, a construir equipamentos, a equipá-los, a dotá-los de recursos humanos, vindo o Estado a reconhecer mais tarde a sua necessidade”, estratégia que para o médico é agora desaconselhável.
João Amado, membro do Conselho Nacional de Saúde Mental e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Portimão, integrou a Administração Regional de Saúde algarvia, tendo também ocupado cargos na autarquia portimonense e no Hospital Particular do Algarve.
FD/RJM