Solidariedade: Leigos para o Desenvolvimento dinamizam campanha para comunidade em São Tomé e Príncipe

Lisboa, 10 mai 2022 (Ecclesia) – A organização católica portuguesa ‘Leigos para o Desenvolvimento’ (LD) está a dinamizar uma campanha online para angariar fundos para o Projeto ‘Bairro Limpo’, que vai apoiar a comunidade da Boa Morte, em São Tomé e Príncipe.

“O Projeto Bairro Limpo (Luxan Non Limpo) assenta num modelo Comunitário de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos, e tem como objetivo um bairro mais saudável, com maior qualidade de vida para os seus habitantes e melhor imagem para todos os que o visitam”, explicam os LD, num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A recolha de resíduos é realizada porta a porta, com “uma moto-carrinha”, e complementada com a “distribuição alargada de caixotes comunitários” de deposição de resíduos pelo bairro.

A Organização não-governamental para o Desenvolvimento (ONGD) católica contextualiza que a “inexistência de de recolha de lixo no Bairro da Boa Morte”, e no seguimento da preocupação crescente com as questões de saneamento, o Grupo Comunitário da Boa Morte, criado em 2011, “introduziu como prioridade a sensibilização” da comunidade para este tema e “a implementação de um modelo piloto de recolha”.

Os ‘Leigos para o Desenvolvimento’ assinalam que o Projeto ‘Bairro Limpo’ se encontra inserido no contexto da sua missão em São Tomé e Príncipe, que assenta num “programa de desenvolvimento comunitário no Bairro da Boa Morte”, com cerca de 6.000 habitantes na periferia da cidade capital de São Tomé, e que inclui outros projetos como o ‘Roteiro da Boa Morte’ (visitas encenadas) e o Grupo de Tchiloli Formiguinha da Boa Morte.

A ONGD católica indica que este projeto conta com 13 caixotes de lixo, dois compostores comunitários e cinco “agentes ambientais capacitados”, para além de três mil “habitantes sensibilizados”, um negócio e 27 famílias aderentes à recolha de lixo porta a porta.

Os Leigos para o Desenvolvimento trabalham há mais de 35 anos no “desenvolvimento integral e integrado” em países de expressão portuguesa, e, atualmente, têm projetos em Angola, Portugal e São Tomé e Príncipe.

CB

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