Solidariedade, justiça social e caridade universal

Chegou ontem ao fim a assembleia plenária do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), que deixou um apelo à solidariedade, justiça social e caridade universal. Segundo o Cardeal hondurenho Óscar Rodriguez Maradiaga, presidente da confederação internacional da Cáritas, nos 40 anos da Populorum Progressio até hoje, a Doutrina Social da Igreja elaborou uma concepção do desenvolvimento baseado “na visão da pessoa humana numa perspectiva social e solidária”. “Em contraste com tal visão está a pobreza de indivíduos e povos, não se respeitando o destino universal dos bens da terra”, alertou. Daqui a urgência para a Igreja de uma evangelização entendida como “acção de libertação integral e de promoção do ser humano que inclui o progresso material, sem se confundir com o advento final do Reino de Deus”. Do Arcebispo congolês de Kisangani, D. Laurent Monsengwo Pasinya chegou o grito da África ensanguentada por conflitos dilacerantes e desejosa de paz, um continente que não produz armas e é invadido pelo tráfico incontrolado de toda a espécie de armamentos, que assiste impotente ao drama das crianças–soldado e aspira ardentemente à realização do profético ”forjar as espadas em arados e as lanças em foices”. Já esta Quinta-feira, inicia-se o II Congresso Mundial dos organismos eclesiais que trabalham no campo da justiça e da paz, sobre o tema “40.º aniversário da Populorum Progressio: o desenvolvimento do homem todo e de todos os homens”, no qual participarão 300 delegados de mais de 80 países dos cinco continentes. (Com Rádio Vaticano)

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Agência ECCLESIA

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