CNIS reúne-se em assembleia geral a 26 de junho, alertando para impacto financeiro da pandemia
Fátima, 08 jun 2021 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) manifestou preocupação com o atraso na elaboração, assinatura e entrada em vigor do novo Compromisso de Cooperação.
Os responsáveis das IPSS manifestaram-se esta segunda-feira, no conselho geral da CNIS, que decorreu em Fátima, recordando que nos últimos meses houve um “aumento de custos, principalmente por via do combate à Covid-19 e o aumento do salário mínimo”.
Segundo a confederação nacional, a situação financeira das IPSS “é difícil e em muitos casos está periclitante”.
O padre Lino Maia, presidente da CNIS, considerou que, na revisão do Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social, a completar 25 anos, “é importante que as contribuições do Estado não sejam inferiores aos 50% dos custos, sendo que atualmente está nos 38%”.
Numa intervenção divulgada pelo jornal ‘Solidariedade’, da CNIS, o sacerdote lembrou ainda que o sector “tem trabalhadores muito dedicados e mal pagos”, algo que “é preciso corrigir”.
Entre os demais temas abordados, nota para o agendamento da Festa da Solidariedade nos Açores, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro e que deverá acontecer nas ilhas Terceira e de São Miguel.
A CNIS vai reunir-se em Assembleia Geral a 26 de junho, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima.
LFS