Solidariedade: Instituições querem continuar a ser «almofada» na crise

Congresso nacional decorreu no Porto

Porto, 07 jun 2014 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) quer continuar a trabalhar em prol das pessoas que estão a ser afetadas pela crise económica, funcionando como uma “almofada social”.

A posição foi assumida pelo presidente da CNIS, padre Lino Maia, durante a abertura do Congresso Nacional ‘Novos Caminhos, Valores de Sempre’, que hoje se concluiu no Porto.

 “O que nos move são as pessoas”, disse o responsável.

O líder da CNIS, citado pela página do jornal oficial da instituição, sustentou que “o Estado não pode abandonar a proteção social, a escola para todos, a saúde e o desenvolvimento local”, acrescentando que se apenas cuidar das questões de soberania, “abandona a alma das comunidades”.

Neste contexto, o padre Lino Maia alertou para a tentação de “o Estado lavar as mãos esperando que o setor solidário arregace as mangas”.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, marcou presença na sessão de encerramento e disse que chegou a altura de “olhar com uma redobrada atenção para as políticas sociais” porque “não é indiferente” para a economia “ter um tecido social mais coeso”.

“Agora chegou o tempo de sararmos as feridas abertas por tudo aquilo por que passamos. Agora poderemos olhar com uma redobrada atenção para as políticas sociais e para atacar as causas mais profundas destes nossos problemas coletivos”, afirmou Passos Coelho.

Já o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou que o Governo pretende um Fundo de Inovação Social, no valor de 122 milhões de euros, aproveitando verbas europeias, com o propósito de “estimular e ajudar o empreendedorismo social”.

OC

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