Estes leigos ligados aos Missionários da Consolata vão “concretizar um sonho” deles e daquele povo da Diocese de Tete.
Fátima, 24 jul 2024 (Ecclesia) – Um grupo de leigos voluntários dos Missionários da Consolata partiu, esta terça-feira, dia 23 de julho, para a Missão de Boroma, Diocese de Tete (Moçambique) para ajudar a “construir uma creche” às irmãs das Sementes do Verbo.
“Somos um grupo de 13 pessoas, com jovens de Fátima, Cercal e de Mira d´Aire, e vamos partir para a missão de Boroma, na diocese Tete, em Moçambique, para ajudar num projeto elaborado por D. Diamantino Antunes e o primeiro objetivo é ajudar a construir uma creche às irmãs das Sementes do Verbo, que estão lá a trabalhar há alguns anos”, disse o padre Simão Pedro, missionário da Consolata, à Agência ECCLESIA.
A creche vai acolher “umas 100 crianças por ano, por isso vai fazer toda a diferença na vida daquelas crianças para o seu futuro”, referiu.
Para além desta ajuda, os voluntários vão “dar aulas de explicação, organizar a biblioteca, apoiar no centro de saúde e dar aulas de informática”, sublinhou o missionário.
Este projeto começou a ser sonhado há dois anos e, no último ano, os voluntários começaram a receber formação sobre “a cultura de Moçambique, o modo de pensar das pessoas e a importância de estar aberto à diferença”.
“Quem vai ser moldado e modificado por tanta diferença, vamos ser nós porque vamos ter este impacto, contacto com uma realidade totalmente diferente, o povo moçambicano é um povo simples, muito acolhedor, muito alegre, cheio de vida e de alegria”, acrescentou o sacerdote que partiu para essa missão de um mês naquele país.
Para ajudar a construir a creche, os leigos missionários angariaram “alguns milhares de euros” mas “o mais importante desta missão é que vamos estar com as pessoas de lá”.
O jovem Leonardo Gomes é um dos voluntários que partiu para a Missão de Boroma e disse à Agência ECCLESIA que levam “alguns materiais didáticos” e “ajudar os outros está intrínseco no grupo de escuteiros de Mira d´Daire”.
A Clarisse Batista é uma jovem voluntária do Cercal e considera que realizar “esta missão é o concretizar de um sonho”.
LFS