Solidariedade: Fundação AIS angaria cabazes escolares para crianças do Líbano

Para que 22 mil alunos libanesas possam regressar à escola

Lisboa, 13 set 2022 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) lançou uma campanha de solidariedade para que 22 mil crianças libanesas possam regressar à escola.

“Cada cabaz escolar que a FAIS pretende entregar a cada criança libanesa tem os artigos básicos para o arranque das aulas: cadernos, esferográficas, lais, borrachas, tesoura, afia-lápis, régua e esquadro, mas também plasticina, cola e uma Bíblia”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

A situação no Líbano está “a agravar-se de dia para dia com o país a sucumbir a uma gigantesca crise económica e política” e segundo dados da ONU, “cerca de 80 % dos libaneses vivem já abaixo do limiar de pobreza”,

Face a esta realidade e em resposta a um apelo dirigido pelas Irmãs Maronitas da Sagrada Família, a Fundação AIS em Portugal decidiu avançar com uma campanha de apoio a cerca de 22 mil crianças que frequentam as 89 escolas desta congregação da Igreja existentes no Líbano.

A campanha da FAIS, que procura mobilizar os benfeitores e amigos da instituição em Portugal, insere-se numa iniciativa mais vasta, em favor do Líbano, e que inclui todos os seus 23 secretariados internacionais.

Na base desta campanha está uma mensagem enviada pela Irmã Dalila Hoyek, das Irmãs Maronitas da Sagrada Família.

“O que a Irmã Dalila nos pede é que apoiemos estas suas crianças, todas elas de famílias cristãs muito pobres, para que cada uma possa ter um cabas escolar básico, com lápis, esferográficas, cadernos, borrachas… e também uma Bíblia. Apenas isso. Pode parecer pouco, mas para estas crianças será extraordinário”, escreve Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado português da AIS.

A responsável da Ajuda à Igreja que Sofre em Portugal recorda que, à semelhança do que se passa nos países da Europa, também as crianças libanesas vão começar agora o ano escolar, “mas as suas famílias são tão pobres, tão pobres, que não têm dinheiro para comprar comida, quanto mais para o material escolar para os seus filhos”, escreve ainda Catarina Bettencourt,

Para que este projeto seja concretizado “plenamente, será necessário angariar 200 mil euros.

LFS

A cruz escondida

 

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