Solidariedade: Férias de verão são oportunidade para voluntariado social

Animar colónia para crianças é retribuição pelo que a paróquia oferece ao longo do ano

Nova Oeiras, Lisboa, 14 jul 2011 (Ecclesia) – Quando terminou a primeira experiência como monitora de um campo de férias para crianças, Filipa Ferreira estava extenuada e resolveu que nunca mais se voltaria a meter noutra aventura igual, mas um ano depois esqueceu a decisão.

A estudante de Direito fez tábua rasa das contrariedades e voltou a animar uma colónia de verão para crianças dos 6 aos 12 anos durante 15 dias: “Disse que sim, com naturalidade”, testemunhou ao programa da ECCLESIA na Antena 1 transmitido esta quarta-feira.

A jovem de 22 anos é uma das pessoas que dispõem das férias para colaborar em atividades de natureza social, mesmo sabendo que a fadiga está incluída num programa que inclui idas à praia, jogos, visitas a museus e bibliotecas, além de desportos como canoagem, surf e capoeira.

“É extraordinariamente cansativo. Depois de um ano de Faculdade, e de tudo o mais, ainda temos de estar ouvir crianças a gritar o dia todo… mas é giro”, reconhece Filipa Ferreira, que sente um “vazio” no termo das duas semanas de trabalho voluntário ao serviço do Centro Social e Paroquial de Nova Oeiras, perto de Lisboa.

A colaboração oferecida aos pais que durante as férias escolares continuam a trabalhar e não sabem onde deixar os filhos é vista como uma retribuição: “É importante que não usemos a paróquia só para receber, mas que dêmos alguma coisa de nós”, salienta.

“É essencial que as crianças sintam que as pessoas dão um pouco de si e se interessam por elas”, acrescenta a jovem pertencente às comunidades neocatecumenais, um movimento da Igreja Católica que associa leigos e padres.

PRE/RM

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