As pessoas “estão no coração” da missão destas instituições, disse Américo Mendes
Lisboa, 15 out 2016 (Ecclesia) – O professor universitário, Américo Mendes, considera que existem “muitos problemas que enfermam” a economia social, mas nota-se “vontade de mudança”.
No II Fórum de Economia Social, realizado esta sexta-feira na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, Américo Mendes realçou à Agência ECCLESIA que as organizações deste setor “têm sempre que se confrontar com o problema da sustentabilidade económica”.
Com o tema «Economia Social – motor de concertação», nesta iniciativa o orador que leciona na Universidade Católica Portuguesa, polo do Porto, sublinhou a duração de vida das empresas do setor social é “relativamente maior do que no resto da economia, o que prova que elas têm sido capazes”.
O coordenador da ATES (Área Transversal de Economia Social) reconhece que “mais de 80% das organizações deste setor nasceram para responder a necessidades das suas comunidades locais”.
As organizações ligadas à Economia social “colocam a pessoa no centro das preocupações” e nas suas especificidades e missões está o contributo para “as relações sociais mais solidárias”
As pessoas “estão no coração” da missão das instituições ligadas à economia social.
“Os números são sempre uma necessidade” porque não se pode viver “sem contar, somar, subtrair”, mas o “erro está quando julgamos que a realidade que nos envolve”, nomeadamente a social e humana é “cabalmente representada por números”, salientou Américo Mendes.
A maioria dos grupos económicos tem “uma política de responsabilidade social” que tem sido “positiva” porque apoia muitas organizações e projetos que existem na área da Economia Social”, disse
LFS