Solidariedade: Duas famílias escalam montanha mais alta do Reino Unido e angariam mais de 2 mil euros para a Fundação AIS

Oito pessoas, entre elas uma criança de sete anos, decidiram subir ao Ben Nevis como ação de sensibilização para o trabalho realizado pela Fundação AIS e para a urgência do apoio à Igreja em países como a Nigéria ou Índia

Foto de Denys Nevozhai em Unsplash

Lisboa, 18 set 2024 (Ecclesia) – Duas famílias, os Rozario e os Pampackal, escalaram a montanha Ben Nevis, a mais alta do Reino Unido, no início de setembro, visando arrecadar fundos para a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

Oito pessoas, incluindo uma criança de sete anos, subiram à montanha, que tem 4,413 pés de altitude, cerca de 1340 metros, enfrentando temperaturas de apenas três graus acima de zero, com chuva e ventos intensos, e angariaram cerca de 1800 libras, sensivelmente 2.110 euros, para a AIS.

A organizadora da iniciativa de angariação de fundos, Aloma Pampackal, explicou ao secretariado britânico da fundação pontifícia que o grupo realizou a subida ao topo do Bem Nevis “com o propósito” de ajudar os cristãos perseguidos no mundo, nomeadamente na Nigéria e na Índia, dois dos países que a AIS mais tem procurado ajudar ao longo dos últimos anos, informa a organização.

A caminhada teve início pelas 8h30 da manhã, mas as dificuldades começaram a surgir mais tarde, à medida que a subida se concretizava, testemunha Pampackal, devido essencialmente às condições meteorológicas.

“Uma névoa espessa foi-se formando e ventos fortes de até 90 km por hora sopravam no ar. Para tornar as coisas mais desafiadoras, começou também a chover, o que deu outra camada de dificuldades às condições já difíceis”, contou.

Após horas de caminhada, os sete elementos chegaram ao cume do Ben Nevis, representado para todos “uma mistura de alívio e orgulho”, descreve Aloma Pampackal, embora o frio intenso e a neblina significassem que não poderiam permanecer muito tempo por ali.

“Esta escalada testou a nossa resistência e fé, e somos profundamente gratos pelas orações e apoio que nos ajudaram a superar tudo isso. Estamos todos ansiosos por continuar a ajudar os mais necessitados através da AIS”, revelou

A estas duas famílias juntam-se outros gestos solidários um pouco por todo o mundo para ajudar a Fundação AIS.

Um desses casos é Sílvia Duarte, uma cabeleireira portuguesa, que realizou em maio uma prova de atletismo para apoiar os cristãos em Cabo Delgado, a região de Moçambique atormentada desde 2017 por grupos terroristas que afirmaram a sua lealdade para com o Daesh, a organização jihadista Estado Islâmico, alcançando o valor de 5 mil euros.

Também Maria Cabral tem procurado ajudar os cristãos perseguidos através de atividades concretas, como a inauguração de uma exposição de “Registos”, um trabalho artesanal muito minucioso de Arte Sacra cuja venda reverteu para os cristãos perseguidos no mundo através da AIS.

André Silvestre, de nacionalidade brasileira, com 66 anos, não fica indiferente a histórias de intolerância religiosa.

A viver em Caçapava, um município de São Paulo, André Silvestre todos os dias faz vários quilómetros a pé ou de bicicleta só para recolher tampinhas de plástico e latas de bebida que depois consegue transformar em alimentos para um lar local e para apoiar também a missão da AIS em todo o mundo.

LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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