Solidariedade: «Crentes e descrentes» devem unir-se para Portugal ser mais humano, diz bispo das Forças Armadas

Mensagem de Natal de D. Januário Torgal pede «justiça e respeito» pelo próximo e «inconformismo» diante da situação de muitas pessoas

Lisboa, 10 dez 2012 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança considera que “crentes e descrentes” devem unir-se para “tornar humana a sociedade portuguesa” e “salvar as pessoas e seus vários setores, de todas as desumanidades”.

Na mensagem de Natal, enviada à Agência ECCLESIA, D. Januário Torgal sustenta que o “declínio da iluminação” nas ruas deve ser acompanhado por outros “indicativos de claridade”, como o “cuidado pelos outros”, a “justiça e respeito” pelo próximo e o “inconformismo” diante da situação de muitas pessoas.

“A Esperança não se promete. Afirma-se pelo exercício de valores que criam as autênticas possibilidades”, escreve o prelado.

D. Januário Torgal questiona se no meio militar, que abrange família, profissão e tempos livres, há alguém que “sofre com o incumprimento do devido” e se a “solução verdadeira” para esses casos se encontra no âmbito da “responsabilidade” dos agentes e funcionários das Forças Armadas e de Segurança.

“A cultura do Evangelho propõe-nos a sensibilidade aos problemas da ‘cidade’, inspira-nos no à vontade com que falamos e vivemos estas questões, desperta-nos para a recusa de cumplicidades e torna normal o refletir e agir”, refere.

O prelado frisa que a missão de “mudar o mundo” de acordo com os critérios de Jesus Cristo vai prosseguir “humilde e convictamente”, resistindo aos “modos de ser” vigentes na sociedade.

Depois de desejar “um Natal Justo e Feliz para Todas as Mulheres e Homens das Forças Armadas e das Forças de Segurança”, D. Januário Torgal pergunta: “O que desejam da Igreja, presente no nosso meio através do Ordinariato Castrense e suas Capelanias?”.

RJM

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