Solidariedade: Cáritas diocesanas dinamizam peditório de rua até domingo

Donativos vão ajudar pessoas em situação de fragilidade

Lisboa, 16 mar 2017 (Ecclesia) – A Cáritas promove de hoje até domingo o seu peditório público nacional, uma iniciativa anual inserida na semana da instituição católica, que este ano se assinala com o tema ‘Família Construtora da Paz’.

“Este dinheiro é para os pobres e o dinheiro dos pobres é dinheiro sagrado. Todo o dinheiro que for angariado ficará na diocese para ao longo do ano poder ajudar a mitigar muitas das necessidades, infelizmente continuam a ser muitas que a nossa gente está a passar”, disse o presidente da Cáritas Portuguesa à Agência ECCLESIA.

Em entrevista que vai ser transmitida hoje, a partir das 15h00 na RTP2, Eugénio Fonseca destaca que o peditório anual é uma das ações da Semana Cáritas que “tem maior projeção”, a começar pelo número de voluntários que envolve.

O responsável reconhece e agradece “a generosidade dos portugueses” nas várias iniciativas que promove a instituição católica, em particular o seu peditório público.

Em 2016, o peditório público angariou mais de 265 mil euros e foram atendidas em todas as Cáritas Diocesanas “mais de 100 mil pessoas”, ajudando-as nas suas “principais causas de fragilidade”, como o “desemprego, saúde e habitação”.

“Podemos chegar muito mais longe basta abdicar de uma bica (café) para subir este valor”, referiu Eugénio Fonseca, que este ano gostava de já na segunda-feira, dia 20, adiantar “alguns valores” da solidariedade dos portugueses.

‘Família Construtora da Paz’ é o tema da Semana Nacional Cáritas que termina com o dia nacional da instituição, no terceiro domingo da Quaresma, este ano a 19 de março.

“A família, por mais que se pretenda negar, é o núcleo central da vida de qualquer ser humano, é o espaço relacional de preferência, é ai que se aprende os valores que são depois necessários para se construir sociedades mais humanizadas”, comentou o presidente da Cáritas Portuguesa.

Neste contexto, o responsável mostra-se admirado por não existir no país uma “Secretaria de Estado da Família” que articulasse, com os outros ministérios, politicas que pudessem ser mais favoráveis à família.

“Tudo o que é decisão politica a interferência nas pessoas é direta e nas famílias que estão constituídas em pessoas”, assinala, destacando também a responsabilidade da comunicação social.

Eugénio Fonseca reforça que na família se aprende o “valor da partilha, da honestidade, do trabalho, da verdade” e tem sido “muito prejudicada” pela falta de condições favoráveis.

A Cáritas Portuguesa tem em www.caritas.pt/semanacaritas uma página dedica à sua semana nacional.

HM/CB/OC

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR