Governo anunciou alargamento do Plano de Emergência Alimentar
Fátima, Santarém, 19 jan 2013 (Ecclesia) – Marco António Costa, secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, anunciou hoje o aumento do financiamento para refeições em cantinas sociais, recordando que não falta dinheiro para estas respostas por parte do Governo.
“Vamos acabar com o limite de uma cantina social por instituição” e com “o limite de refeições” disse Marco António Costa em Fátima, onde participou numa sessão de apresentação do Protocolo de Cooperação de 2013-2014, assinado em novembro de 2012 entre o Governo e o setor social, incluindo a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
“Aquilo que iremos fazer com a CNIS, União das Misericórdias e União das Mutualidades Portuguesas é alargar o número de instituições que estão no Programa de Emergência Alimentar (PEA), aumentar o número de refeições e dotações para essas instituições”, afirmou o secretário de Estado à comunicação social à margem do encontro, onde participaram cerca de 1200 dirigentes e técnicos das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
As declarações de Marco António Costa foram feitas no contexto das conclusões de um inquérito que a CNIS promoveu junto das IPSS, onde a maioria das instituições diz que as cantinas sociais são uma boa forma de operacionalizar o Plano de Emergência Alimentar (PEA), apesar de insuficiente para responder a todas as solicitações.
O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social recordou que já foram disponibilizados 50 milhões de euros ao abrigo do PEA e que não existe “falta de recursos financeiros” para estas respostas sociais.
Marco António Costa anunciou, neste contexto, um “plano de apoios eventuais e pontuais que é necessário dar muitas vezes às famílias” carenciadas.
As cantinas sociais são uma medida incluída no PEA, apresentado em agosto de 2011; de acordo com informações do Instituto de Segurança Social, em dezembro de 2012 estavam em funcionamento em 595 organizações, das quais 324 (54%) são membros da CNIS.