Este domingo com duas sessões na Sociedade de Geografia em Lisboa
Lisboa, 10 dez 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e a Fundação Salesianos promovem a exibição do musical ‘D. Bosco’, onde também vão alertar para a guerra na Síria, este domingo às 16h00 e às 21h00, em Lisboa.
A presidente do secretariado português da AIS disse à Agência ECCLESIA que a parceria para a apresentação do musical surgiu porque estão a ajudar um projeto dos Salesianos na cidade síria de Alepo, que continua “a apoiar e a estar junto” da comunidade local que vive no meio da guerra.
Catarina Martins explica que o musical sobre São João Bosco, que fundou a Pia Sociedade de S. Francisco de Sales (Salesianos) em 1859, tem o “objetivo solidário” de apoiar os cristãos perseguidos na Síria, de dar a conhecer essa realidade aos amigos e benfeitores das duas organizações católicas, bem como o trabalho que desenvolvem.
“É preciso dar a conhecer essa situação, é preciso também alertar a nossa sociedade desta guerra, as crianças são as mais fragilizadas e as maiores vítimas e queremos juntos dar a conhecer e pedir solidariedade”, desenvolveu a responsável pelo secretariado português da fundação pontifícia.
Já Ana Morais, da direção artística do musical, explica que o espetáculo foca os “pontos fortes da vida e obra” de Dom Bosco através da participação de cerca de 40 alunos da escola performativa – teatro, dança, musica – dos Salesianos de Lisboa.
“É um espetáculo muito envolvente com uma mensagem muito forte, uma história forte”, refere a encenadora, destacando sobre os intervenientes que os Salesianos têm uma “tradição muito grande e um carisma muito grande ao nível das artes”, uma forma de educação.
O musical ‘D. Bosco’ regressa ao palco este domingo com exibições às 16h00 e às 21h00, na Sociedade de Geografia em Lisboa e a entrada gratuita mas os bilhetes têm de ser reservados.
A fundação pontifícia tem também a decorre uma campanha de Natal em favor dos cristãos perseguidos em três países no Médio Oriente – Egito, Líbano e Síria.
“Para que a Igreja local possa continuar presente e ajudar a comunidade cristã a manter-se viva, que é fundamental para toda a região”, afirma Catarina Martins.
Na sua página na internet, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre tem um catálogo de Natal com presentes “com dois significados”, ou seja, para “oferecer a um amigo e ajudar projetos no Médio Oriente”.
PR/CB