Portugal comemora dia mundial e centenário com uma gala esta sexta-feira, em Lisboa
Lisboa, 27 out 2017 (Ecclesia) – Os Terapeutas Ocupacionais intervêm para “capacitar, reabilitar” as pessoas, desde o feto até à terceira idade, mesmo em situações de “colapso total da vida” e esta sexta-feira a associação portuguesa vai assinalar o seu dia mundial.
“A terapia ocupacional é uma celebração constante porque cada vez que uma pessoa consegue alcançar um objetivo, às vezes abotoar um simples botão é uma luta grande, é uma comemoração, uma celebração”, disse hoje a presidente da Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais (APTO).
Em declarações à Agência ECCLESIA, Elisabete Roldão explica que, muitas vezes, existem situações em que “há um colapso total da vida da pessoa, das suas competências, das suas capacidades” e o terapeuta ocupacional vai ajudar a “refazer todo esse percurso” para que as pessoas possam “conseguir ser funcionais, independentes, autónomas”.
«Fortalecer o corpo, capacitar a mente, transformar a vida» é para a entrevistada uma frase que “repercute um pouco” a terapia ocupacional pela abordagem que têm quando as pessoas quando “ficam condicionadas na sua capacidade de desempenhar as tarefas do dia-a-dia”.
Esta sexta-feira, a Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais vai festejar o dia mundial desta terapia com a ‘Gala dos 100 anos da Terapia Ocupacional’.
Para Elisabete Roldão qualquer forma de cuidar do outro “deveria ser muito mais valorizada” do que é neste momento porque “o que faz sentido são as pessoas e sem elas não há vida, sentido”.
“É muito importante que sejam criadas melhores condições não só de trabalho mas também de exercício profissional, inclusivamente, de reconhecimento profissional e condições também para as pessoas que viram as suas vidas dificultadas”, desenvolve a presidente da APTO.
Segundo a responsável os terapeutas ocupacionais podem intervir desde que o bebé está na barriga da mãe até à terceira idade, “em qualquer fase” da vida, “desde que haja alteração do desempenho ocupacional”.
Elisabete Roldão explica que o terapeuta olha para a pessoa “como um todo” e vai perceber “todos os fatores inerentes” e que “estão a influenciar o seu desempenho numa determinada tarefa” para trabalhando sobre eles encontrar “alternativas para os modificar”.
No seu sítio online a Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais informa que é a representante oficial dos “cerca de 2200 terapeutas ocupacionais a exercerem em Portugal”.
HM/CB