Candidaturas podem ser apresentadas até ao dia 15 de setembro
Lisboa, 05 ago 2014 (Ecclesia) – A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) recebe candidaturas ao Troféu Português de Voluntariado até 15 de setembro onde pretende destacar o trabalho de um voluntário e incentivar para esta prática.
“A principal finalidade é homenagear o trabalho dos voluntários em termos individuais e não tanto um projeto em si ou uma identidade”, revelou João Teixeira sobre a sexta edição do Troféu Português de Voluntariado.
Para além do reconhecimento de um voluntário e de incentivar a prática do voluntariado, a CPV tem como propósito dar visibilidade a situações como “atividades artesanais que estejam em vias de desaparecimento; beneficiar pessoas em risco de pobreza ou risco de exclusão social ou promover atividades educacionais para crianças e jovens”.
À Agência ECCLESIA, o entrevistado explicou que CPV constatou que “os voluntários gostam de sentir-se reconhecidos naquilo que fazem”.
Por isso, este reconhecimento com um troféu de cristal e um certificado, sem qualquer prémio monetário associado, “é um estímulo bastante forte para a sua continuidade neste âmbito de intervenção social”, acrescenta João Teixeira.
“Deve ser dos únicos reconhecimentos que não se traduzem em valores pecuniários mas foi a opção que fizemos até agora”, acrescentou o elemento dos órgãos sociais do CPV.
João Teixeira assinala que em cinco anos de edição, o número de inscrições tem aumentado, em 2013 apresentaram-se 14 candidaturas, e a CPV espera que este ano “possa pelo menos ficar nos mesmos números” ou “subir reportando a tendência” de crescimento.
Até ao dia 15 de setembro podem inscrever-se organizações de voluntariado ou promotoras de voluntariado em áreas tão diferentes como: “Ação Cívica ou Social; Ciência e Cultura; Defesa do Consumidor, Desenvolvimento da Vida Associativa e da Economia Social ou Direitos Humanos”.
O júri da 6ª edição do troféu Português do Voluntariado é constituído por apenas três elementos, e não cinco como habitualmente, para “tornar mais operacionais os contactos e a coordenação” entre as “seguintes personalidades”: Paula Guimarães, da Fundação Montepio, presidente do júri e representante da direção da CPV; Carlos Alberto Pereira, o anterior chefe nacional do Corpo Nacional de Escutas, e Maria José Ritta, “personalidade de reconhecido mérito na área do voluntariado”.
Segundo João Teixeira, o Troféu Português de Voluntariado surgiu como “comparação ou concorrente ao Troféu Europeu de Voluntariado”, atribuído em França, que deixou de existir há dois anos e recebia candidaturas de vários países: “O nosso vencedor era o concorrente nato para esse troféu europeu.”
A CPV é uma plataforma que reúne 22 organizações, com um leque abrangente de intervenções, e não realiza sensos sobre os números do voluntariado em Portugal mas tem conhecimento, através de dados do Conselho Nacional de Promoção do Voluntariado, que “tem havido aumento crescente de inscritos nos bancos de voluntariado”, adianta João Teixeira.
CB