Sociedade: Papa destaca que religiões «oferecem preciosa contribuição» para fraternidade e «defesa da justiça»

Francisco incentiva estudantes de Teologia ao «diálogo» para «mais espaço para religião no mundo»

Cidade do Vaticano, 18 dez 2020 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje a estudantes de Teologia que têm a “tarefa” de dialogar “com um mundo onde parece haver cada vez menos espaço para a religião” que contribui para a “fraternidade e a defesa da justiça”.

“Estamos convencidos de que as religiões oferecem uma preciosa contribuição para a construção da fraternidade e a defesa da justiça na sociedade. E por outro lado, acreditamos que quando, por várias razões, se quer expulsar Deus da sociedade, acaba-se adorando ídolos, e bem depressa o próprio homem se sente perdido” explicou aos estudantes do ‘Theologisches Studienjahr’.

Na audiência no Vaticano, o Papa disse aos estudantes do Instituto de Estudos de Teologia em língua alemã da Abadia da Dormição da Bem-Aventurada Virgem Maria em Jerusalém que são “testemunhas da importância de Deus na vida e da plenitude que uma fé vivida traz”.

Neste contexto, assinalou que é “tarefa” dos estudantes “entrar em diálogo com um mundo onde parece haver cada vez menos espaço para a religião” mas essa tarefa é partilhada com “todos os crentes das diferentes religiões”.

“Tornar Deus presente é um bem para nossas sociedades”, acrescentou.

O portal ‘Vatican News’ contextualiza que, por causa da pandemia Covid-19, o programa do Instituto de estudos de teologia em língua alemã da Abadia da Dormição da Bem-Aventurada Virgem Maria em Jerusalém está a decorrer no Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma e não na Terra Santa.

Francisco observou que, apesar do ‘exílio’ em Roma, “o estudo aprofundado da Sagrada Escritura, do ecumenismo e o diálogo inter-religioso devem continuar sempre uma característica distintiva” deste programa de estudos.

O Papa fez votos para que os estudos sejam “uma etapa importante no caminho formativo, espiritual e humano” dos jovens e desejou que possam ter “oportunidade de conhecer de perto a ‘terra prometida’, os lugares santos da Bíblia”.

CB

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Agência ECCLESIA

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