Aponta vice-presidente da associação de médicos católicos portugueses
Lisboa, 08 out 2014 (Ecclesia) – A vice-presidente da associação de médicos católicos portugueses defende que a preservação da família, enquanto base principal das relações humanas, depende de uma mudança profunda na mentalidade social.
Em entrevista concedida ao Programa ECCLESIA, que vai poder ser escutada esta noite a partir das 22h45, Sofia Reimão salienta que “numa sociedade que promove o egoísmo” e “a vida centrada nos interesses do próprio”, a “abertura ao dom, à partilha”, prefigurada na família, “acaba por ser um bocadinho negligenciada”.
A médica neurologista participou recentemente em Fátima nas jornadas missionárias e de pastoral juvenil, que foram centradas na Família.
Aos participantes, levou uma reflexão centrada no desafio da “abertura à vida” e na conciliação entre a “natalidade, fecundidade e trabalho”.
Para Sofia Reimão, as dificuldades no seio das famílias, mais do que dependentes de fatores externos, estão intimamente ligadas às “escolhas” das pessoas, às “motivações” que regem a sua vida.
Aqui cabem questões como a conciliação entre “família e trabalho”, no caso da mulher entre a “realização pessoal”, social e profissional, e a “maternidade”, ou a “integração e respeito pelos idosos”.
“São as nossas escolhas postas em prática no dia-a-dia que têm que fazer valer a sua força”, frisa a vice-presidente dos médicos católicos portugueses.
O Programa ECCLESIA na Antena 1 desta semana aborda os desafios da Família, no âmbito do Sínodo dos Bispos que a Igreja Católica dedicou a esta temática e que está a decorrer em Roma até dia 19 de outubro.
Na emissão destaque para a participação e testemunho de figuras como o diretor do departamento nacional da Pastoral Juvenil, padre Eduardo Novo, e o apresentador de televisão Jorge Gabriel.
SN/JCP