Lisboa, 07 jan 2017 (Ecclesia) – O Grupo Renascença Comunicação Multimédia “tem história e memória” e recorda que Mário Soares, antigo presidente da República Portuguesa, que faleceu hoje, “defendeu, antes e depois do 25 de Abril, o papel da Igreja em Portugal”.
“Sem abandonar os seus princípios, Mário Soares recusou os caminhos da «questão religiosa» da I República e defendeu, antes e depois do 25 de Abril, o papel da Igreja em Portugal”, assinala a Rádio Renascença numa 'nota de abertura'.
Na publicação partilhada no seu sítio na internet, a emissora católica portuguesa afirma que “tem história e memória” e com a notícia da morte do antigo presidente da República Portuguesa considera que “é justa e necessária” uma referência ao seu papel determinante na “defesa da democracia” nacional.
A rádio do Grupo Renascença Comunicação Multimédia destaca também que, “em tempos muito difíceis”, Mário Soares “não hesitou” em defender a emissora opondo-se à sua ocupação.
“Ao fazê-lo, defendeu não só a liberdade de expressão, mas também a liberdade religiosa”, observa.
A 'Nota de Abertura' da Rádio Renascença presta homenagem à memória de Mário Soares e apresenta “sentidas condolências à sua família”, “certos de que só Deus conhece o coração de cada homem e de que a eternidade espera a todos”.
O antigo presidente da República Mário Soares, de 92 anos, morreu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado desde o último dia 13 de dezembro
À Agência ECCLESIA, cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, assinalou o “contributo notável e irrecusável” do responsável político, considerando que este é um tempo “para agradecer e enaltecer” o seu papel para o “estabelecimento da democracia em Portugal”.
CB