Livro «DOCAT – Como agir?» simplifica linguagem
Lisboa, 04 out 2016 (Ecclesia) – Os jovens portugueses foram chamados a aplicar princípios da Doutrina Social da Igreja na apresentação da edição portuguesa do ‘DOCAT’, num sunset dinamizado pela Paulus Editora, na Marinha Portuguesa, em Lisboa.
“Este livro enquadra os ideais da nossa religião no contexto social, nas relações interpessoais e também no mundo do trabalho porque o que se pretende é a exigência das pessoas mas não descorando também educação, valores”, disse Ana Peixoto, da Marinha Portuguesa, à Agência ECCLESIA.
Sobre a aplicação da Doutrina Social da Igreja (DSI) a cadete do 4.º ano da Escola Naval explicou que no estabelecimento de Ensino Superior Público Universitário Militar têm objetivos a cumprir, “alto sentido de responsabilidade”, mas não esquecem os camaradas.
“Somos pessoas diferentes com diferentes personalidades e características e o objetivo ali é sermos todos um, ou seja, as dificuldades de um são as dificuldades dos outros. Isso permite-nos chegar mais além a nível de grupo”, exemplificou.
O cadete João Goulão também sublinhou a ligação da DSI às pessoas, “das relações entre as pessoas e que todas devem ser tratadas com dignidade”.
Segundo o também aluno da Escola Naval, a Igreja Católica “é grande” mas “está a perder jovens” e o lançamento do ‘DOCAT – Como agir?’ “pode chegar a muito mais pessoas” e “desmitificar que a Igreja está desvalorizada”.
A Paulus Editora promoveu a apresentação oficial da edição portuguesa do ‘DOCAT – Como agir’ no edifício da Marinha Portuguesa, na Rua do Arsenal em Lisboa, e o bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda, observou que o evento “valoriza a instituição como diocese”.
A publicação está dividida em 12 capítulos e responde a 328 questões sobre temas como família, paz, política, economia em mais de 30 línguas, para além de haver uma aplicação (APP) já acessível em português.
Rita Matias atravessou o rio Tejo e vinda da Diocese de Setúbal destacou que a “chave de tudo” que está na DSI começa “pelo amor ao próximo” e por todas as ações estarem “envolvidas” nesse “mesmo amor”.
À Agência ECCLESIA, Rita Matias adiantou ainda que hoje é “cada vez mais importante” os jovens conhecerem os assuntos da DSI porque “as sociedades estão cada vez mais viradas para o individualismo” e é preciso “a esperança do futuro”, os que podem “mudar o amanhã”, saberem o que “diz a Igreja e o Evangelho para aplica-lo no dia-a-dia”.
Tiago Costa Batista destaca, principalmente, da nova edição da coleção YOUCAT a “linguagem jovem” porque muitas vezes consideram que a doutrina “é para velhos, é uma coisa que antiquada, muito complicada”.
“Os jovens assustavam-se ao ver, assim, olhando para esta linguagem mais jovem, mais descontraída já nos faz também perceber que se calhar a doutrina é muito importante, temos de a pôr muito no centro”, desenvolveu o elemento do Corpo Nacional de Escutas.
O superior regional da Sociedade de São Paulo (Paulistas), o padre José Carlos Nunes, destacou que a edição do ‘DOCAT’ é também uma parceria com o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e vão “visitar várias dioceses fazendo workshops” e ajudar os jovens “a refletir” sobre temáticas pertinentes para que façam uma “caminhada de crescimento cristão e de maior responsabilização”.
A editora católica apresentou a nova publicação esta quinta-feira e convidou a locutora da RFM Mariana Alvim e o bispo das Forças Armadas e Segurança, D. Manuel Linda.
CB