Sociedade: Crise desafia Institutos Seculares ao equilíbrio entre ação e oração

Confederação Nacional dos Institutos Seculares de Portugal reunida em assembleia geral

Coimbra, 08 fev 2014 (ECCLESIA) – A Confederação Nacional dos Institutos Seculares de Portugal (CNISP) realiza, este sábado, a sua assembleia geral, em Coimbra,  onde pretende criar equilíbrio entre ação e oração.

Na última assembleia, realizada em novembro último, a CNISP rejeitava  “ativismos estéreis” e pretendia “harmonizar” a ação com a oração, referia em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

“Sem nos perdermos em ativismos estéreis, é preciso saber harmonizar a ação com a oração sem que haja qualquer desequilíbrio entre elas”, afirma o comunicado final da assembleia geral da CNISP.

Os leigos consagrados olham para os tempos de crise como um momento em que é necessário “discernimento e sabedoria” para enfrentar os desafios “do tempo presente, caraterizado pela confusão de ideias e de conceitos e pela difusão de contravalores, numa tentativa de os apontar como luzeiros da modernidade”.

Na assembleia geral que decorreu em Coimbra foram partilhadas várias propostas de dinamização e de revigoramento dos institutos da CNISP com o objetivo de poderem responder com “serenidade e esperança” “às exigências atuais e aos complexos problemas que se levantam”, pode ler-se no comunicado.

Os institutos seculares têm por base a constituição apostólica “Provida Mater Ecclesia” publicada pelo Papa Pio XII em 1947, e surgiram com o intuito de realizar de uma forma mais viva e eficaz na consagração dos seus membros o diálogo Igreja-Mundo que o Concílio Vaticano II assumiu depois na constituição pastoral “Gaudium et Spes”, como um desafio fundamental a assumir pela Igreja.

MD/PR/LFS

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