Sociedade civil continua em falta

Bispos da União Europeia lamentam fraca participação nas eleições e falta de reconhecimento da importância do Parlamento Europeu A COMECE lamenta a pouca participação dos cidadãos nas eleições europeias. A Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia afirma que a sociedade civil europeia "continua em falta".

A média europeia de participação nas eleições que decorreram nos Estados Membros da União Europeia entre os dia 4 e 7 de Junho foi de aproximadamente 42.9%. O Presidente da COMECE, D. Adrianus van Lyun, afirma que a fraca afluência "é ainda mais inexplicável dado que o Parlamento Europeu vai ganhar mais influência e competências, quando o Tratado de Lisboa entrar em vigor".

Com a intensificação do processo de democratização, o "PE pode tornar-se cada vez mais um poderoso representante dos seus cidadãos".

O Presidente da COMECE indica que as instituições europeias, os governos nacionais, os partidos políticos e talvez até as Igrejas deveriam questionar-se se a sua contribuição foi suficiente para fazer crescer uma consciência europeia nos cidadãos nacionais.

"Durante 60 anos a integração europeia tem sido um processo único na história da humanidade e actualmente é ainda mais importante", num contexto de crise económica mundial, de mudanças climáticas e de crise alimentar, pois afirma o Arcebispo, "não existe alternativa a uma Europa unida, que fale a uma só voz e se una pela justiça e paz no seu próprio continente e no mundo".

Durante a assembleia plenária da Primavera da COMECE, os Bispos lançaram um documento intitulado «Building a better European home» (20 de Março 2009). Neste documento os Bispos apelvam aos cristãos para participarem nas eleições europeias, tal como diversas Conferências Episcopais dos Estados Membros emitiram semelhantes declarações.

O Presidente da COMECE congratulou os membros eleitos dos 27 países da UE para o Parlamento, desejando sucesso e a benção de Deus para o cumprimento dos seus mandatos.

D. Adrianus van Lyun desejou ainda que o diálogo entre as Igrejas e as instituições da UE, em especial com o PE, seja aprofundado para o bem da dignidade humana e do bem-comum.

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