D. Jorge Ortiga considera também que os incêndios são outro flagelo da sociedade portuguesa
Lisboa, 06 set 2013 – O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana considera que a fé provoca um compromisso social e que é necessário que os cristãos assumam essa dimensão.
Na antecipação do encontro nacional da Pastoral Social que tem como tema «Testemunhar a caridade no Ano da Fé», D. Jorge Ortiga aborda em entrevista à Agência ECCLESIA os vários desafios que a Igreja Católica e a sociedade portuguesa enfrentam neste momento de crise e projeta a necessidade de um maior compromisso social dos cristãos.
“A situação é grave”, refere o arcebispo de Braga e considera que “ninguém ignora os momentos atuais”.
No entanto, o que se pode imaginar em relação ao futuro será “uma vida pautada por maiores dificuldades e mais problemas”, disse o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Um dos dramas do nosso país é o desemprego e esta “chaga” é notória e “torna a vida difícil”, lamentou D. Jorge Ortiga.
Os incêndios são outro flagelo da sociedade portuguesa, o que leva o arcebispo de Braga a sublinhar que os seres humanos “devem respeitar a natureza” e lutar “para que ela seja preservada”.
A cultura atual é “dominada pelo egoísmo” e este tipo de cultura tem de ser “substituída por um outro paradigma: responsabilidade pelos outros”, acrescentou o prelado de Braga.
LFS