Cidade do Vaticano, 05 jan 2015 (Ecclesia) – O custódio da Terra Santa expressou “a alegria e a satisfação” dos franciscanos pela libertação do pároco de Yacoubieh (Síria), o padre Dhiya Azziz, sequestrado desde dezembro, um acontecimento que traz “esperança para a libertação de outros religiosos”.
“Os canais de comunicação ainda estão em abertos, apesar da grave crise na região, e este é um dado importante”, disse o padre Pierbattista Pizzaballa à Rádio Vaticano.
O custódio da Terra Santa adiantou que o sacerdote franciscano que foi libertado, após sequestro no dia 23 de dezembro de 2015, “encontra-se bem”.
O padre Dhiya Azziz já em julho de 2015 foi alvo de um “sequestro relâmpago”; Foi o sacerdote que se disponibilizou para ajudar a comunidade síria de Yacoubieh, no noroeste do país, num contexto de “grande perigo sob o controle de milícias Jabhat al-Nusra”.
O religioso franciscano seguiu esta vocação depois dos estudos no Instituto médico na sua cidade natal em Mosul (Iraque), onde nasceu a 10 de janeiro de 1974.
A emissora católica contextualiza que, desde o início do conflito na Síria, as milícias jihadistas e grupos de combatentes “sequestraram diversas pessoas importantes da comunidade cristã local”, como: Dois bispos ortodoxos Boulos Yazigi e Mar Gregorios Youhanna Ibrahim; ou os padres Paolo Dall'Oglio e Jacques Mourad, da Igreja sírio-católica, que foi privado de liberdade durante cinco meses pelo autoproclamado Estado Islâmico.
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