Bombardeamentos atingiram espaços de assistência à população
Lisboa, 23 ago 2016 (Ecclesia) – O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS, sigla em inglês) voltou a ajudar a população da cidade síria de Alepo, após dois dias de paragem na sua atividade por causa do “recrudescimento da violência”, adiantou hoje a Rádio Vaticano.
O padre Camillo Ripamonti, presidente do Centro Astalli – seção italiana do JRS, fala numa população obrigada a “ficar de joelhos” perante um conflito que se arrasta há vários anos.
“Em Alepo, o JRS assegura um serviço mais urgente, de socorro médico e de ajuda alimentar” recorda o sacerdote.
Os bombardeamentos dos últimos dias atingiram também espaços de assistência à população, colocando em risco as pessoas, pelo que só com a garantia de um cessar-fogo efetivo os jesuítas puderam retomar o serviço.
“A cidade de Alepo está, de facto, completamente destruída”, denuncia o padre Camillo Ripamonti.
O sacerdote jesuíta lamenta que a Europa prefira debater formas de “rejeitar” as vítimas deste conflito em vez de “criar corredores humanitários para acolhê-las”.
OC