Síria: Fundação Ajuda a Igreja que Sofre recorda 6 milhões de crianças que precisam de ajuda «urgente»

Organização católica tem em marcha campanha «Uma gota de leite por Alepo»

Lisboa, 06 dez 2017 (Ecclesia) – As crianças estão a ser as principais vítimas da guerra civil na Síria, com mais de 5,7 milhões a precisarem de “assistência urgente” no país, realça a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre, com base em dados da UNICEF.

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, que inclui declarações do chefe de operações do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na Síria, a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre realça que “com a chegada do inverno”, o drama humano está a agravar-se, em especial para “as crianças que vivem em áreas sitiadas e de difícil acesso”.

Um dos casos mais complicados diz respeito à região de Damasco e “em especial” à localidade de Guta, onde “estarão cerca de 400 mil pessoas presas”, no meio do conflito armado.

Com toda a violência e insegurança, os preços dos alimentos “subiram de forma exorbitante”.

“Uma ração de pão custa, nesta localidade que se situa a apenas 15 quilómetros de Damasco, cerca de 85 vezes mais do que na capital. Uma bilha de gás, que pode ser comprada em Damasco por quase 40 euros, em Guta chega a custar 253 euros”, adianta a Fundação AIS.

Atualmente, uma das campanhas que a organização católica, dependente da Santa Sé, está a implementar naquele país do Médio Oriente pretende precisamente ir ao encontro das necessidades das pessoas, e sobretudo das crianças, ao nível da alimentação.

Com o título “Uma gota de leite por Alepo”, esta iniciativa é um convite à solidariedade dos portugueses e de todos os benfeitores da Fundação espalhados pelo mundo.

Neste momento, “é já considerada como essencial para cerca de 3 mil crianças sírias”, sublinha a Fundação AIS.

JCP

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