Síria: Dominicanos portugueses apelam à paz

Ordem dos Pregadores pede ao governo português que «não colabore ou apoie» intervenção militar

Lisboa, 07 set 2013 (Ecclesia) – Os Dominicanos portugueses apelam ao governo português para que “não colabore ou apoie” qualquer intervenção militar na Síria, manifestando a sua união ao apelo do Papa para realizar no dia de hoje uma jornada de oração pela paz.

“A Comunidade Internacional não pode admitir estes crimes e deve trabalhar para ajudar à resolução do conflito”, manifesta um comunicado da Ordem dos Pregadores da província portuguesa, enviado à Agência ECCLESIA.

Os religiosos pedem ao governo português que “não colabore nem apoie qualquer acção” militar na Síria, considerando ser “um erro grave responder com bombardeamentos ou ataques armados a um dos contendores, já que isso causará mais vítimas inocentes e o agravamento da situação”.

A Ordem dos Pregadores encontra-se reunida em Capítulo, desde o passado dia 2, com o objetivo de eleger o prior provincial, “tratar de tudo aquilo que diga respeito à vida fraterna e apostólica, bem como à boa administração da Província, e proceder à eleição dos definidores, dos conselheiros e dos delegados aos próximos Capítulos Gerais”, pode ler-se no site da congregação religiosa.

Os Dominicanos afirmam-se “consternados pela trágica evolução dos acontecimentos no atual conflito da Síria” e repudiam a “utilização de armas químicas no conflito”.

“A confirmar-se (a utilização de armas químicas quer por parte do regime ou das forças rebeldes, ndr.), este facto, trata-se de graves crimes de guerra, cuja autoria deve ser apurada e os seus autores julgados pelas instâncias adequadas”.

A Ordem dos Pregadores manifesta a sua união à convocatória para celebrar hoje uma jornada de jejum e de oração pela paz naquele país, convocada pelo Papa Francisco.

LS

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