Cidade do Vaticano, 17 nov 2014 (Ecclesia) – 23 famílias cristãs que continuam a residir em Raqqa, na Síria, das 1500 que viviam antes do início do conflito, foram obrigadas a pagar uma ‘taxa de proteção’.
A violência do fundamentalismo islâmico sobre esta comunidade de cristãos arménios, que não puderam deixar a cidade por “falta de recursos” ou razões de “idade ou saúde”, manifesta-se através de aspetos “administrativos e burocráticos”, explica a Agência Fides, do Vaticano.
Nesse sentido, as famílias cristãs foram informadas dos valores da ‘jizya’ numa soma equivalente a 535 dólares”, o imposto de ‘proteção’ que tinham de começar a pagar a partir deste domingo, para não serem expulsos das suas casas, acrescenta.
Esta informação partiu dos cristãos de Raqqa e foi divulgada pelo sítio na online árabe ankawa.com.
A Agência Fides revela ainda que em Raqqa os jihadistas do Estado Islâmico já organizaram ações simbólicas, como o “incêndio de Bíblias e livros cristãos”.
Fides/CB