Síria: Comissão Nacional Justiça e Paz propõe oração de Paulo VI para vigília de sábado

Alfredo Bruto da Costa destaca a «posição forte» que o Papa Francisco marcou a favor da pacificação e do diálogo no Médio Oriente

Lisboa, 04 set 2013 (Ecclesia) – A Comissão Nacional Justiça e Paz está a divulgar a oração de Paulo VI pela paz para que as comunidades cristãs e fiéis em geral possam unir-se ao convite de oração e jejum que o Papa Francisco deixou para este sábado.

Em entrevista concedida hoje à Agência ECCLESIA, o presidente da CNJP destaca a “posição muito forte” que tem sido adotada pelo Papa argentino, no sentido de que “o problema da Síria se resolva através do diálogo e não pela força”.

Uma posição que, na opinião de Alfredo Bruto da Costa, tem, em certo sentido, sido confirmada na opinião pública, na medida em que os governos tentados a intervir estão bastante hesitantes” e “alguns têm-se inclusivamente manifestado contra” uma ação militar naquele país.

Para ajudar as comunidades católicas em Portugal a associarem-se à jornada de oração que Francisco convocou para dia 7 de setembro, entre as 19h00 e as 24h00 (menos uma hora em Lisboa), a CNJP propõe às paróquias que “rezem em todas as missas a oração do Papa Paulo VI”.

A Comissão considera que esta oração,  que recorda “as exigências concretas do amor aos irmãos”, é “tão feliz” que “decidiu imediatamente” sugeri-la a todos quantos quiserem aderir à iniciativa, sublinha Alfredo Bruto da Costa.

A guerra na Síria, entre o governo do Presidente Bashar al-Assad e a oposição dura há mais de 24 meses tendo causado até ao momento mais de 100 mil mortos e milhões de refugiados e deslocados, entre homens, mulheres e crianças.

A utilização de armas químicas neste conflito originou que o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, dissesse que o país está pronto para intervir militarmente na Síria e que este ataque poderá acontecer a qualquer momento.

Barack Obama espera a avaliação do Senado, que vota hoje a autorização para a intervenção militar.

O presidente da CNJP apela a uma solução pacífica para a situação, sublinhando que uma intervenção militar cirúrgica poderá provocar “uma guerra muito mais extensa e duradoura”.

 CB/JCP

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Agência ECCLESIA

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