Sínodo: Comissão Diocesana Justiça e Paz de Setúbal elogia audição da situação das famílias

Organização católica apela à participação dos católicos nesta iniciativa que considera «sinal inequívoco» de diálogo

Setúbal, 27 nov 2013 (Ecclesia) – A Comissão Diocesana Justiça e Paz de Setúbal apresentou reflexões sobre o documento preparatório do Sínodo dos Bispos de 2014 que considera “sinal inequívoco” do Papa querer ouvir as famílias numa atitude de diálogo.

“Ao destinar o inquérito a todos os cristãos católicos, o Papa quer tomar conhecimento das situações variáveis, certamente de local para local, o inquérito foi enviado aos Bispos de todo o mundo com a finalidade de ser distribuído pelos párocos de cada paróquia”, assinala a Comissão Diocesana Justiça e Paz de Setúbal (CDJP), em texto enviado à Agência ECCLESIA.

Os membros da organização católica “louvam” esta iniciativa de Francisco porque é um “sinal de preocupação e aproximação com a vida real dos cristãos num mundo cuja prática é, cada vez mais, oposta aos ensinamentos da Igreja Católica”.

No comunicado a CDJP incentiva “todos os cristãos a darem o seu contributo” para, em outubro de 2014, os bispos “estarem bem informados das situações reais, dos problemas candentes, e dos sofrimentos de muitos e dos complexos desafios que se colocam à da decadência da instituição “família” no mundo atual”.

Para os responsáveis deste organismo, o documento de preparação para a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos – Os Desafios Pastorais Sobre a Família no Contexto da Evangelização –“ aborda problemas que “afligem” muitas famílias no momento presente”.

Com este documento/inquérito pode-se “debater as fragilidades que vive a instituição família, central na cultura, na moral e na vivência dos cristãos e na sociedade em geral”.

Para a CDJP de Setúbal, este gesto é “um sinal da tentativa de abertura”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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