Sínodo caminha para o fim

Novo Cardeal egípcio fala em missão cumprida

O Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente caminha para o fim, após duas semanas de discussão sobre a situação dos católicos na região.

A votação da mensagem final e das propostas que vão ser apresentadas ao Papa encerram os trabalhos na assembleia sinodal, antecedendo a Missa de conclusão, que tem lugar no Domingo, dia 24, na Basílica de São Pedro, Vaticano.

Mais de 150 pessoas tomaram a palavra, neste Sínodo, incluindo delegados das Igrejas católicas orientais, um judeu, dois muçulmanos e representantes de outras Igrejas cristãs.

O jornal do Vaticano, «L’Osservatore Romano», dá conta de um “clima aberto”, no qual cada participante teve “a possibilidade de contar a realidade, os problemas e as expectativas do povo dos crentes” desta região.

Em entrevista ao periódico, o Patriarca egípcio de Alexandria dos Coptas, Antonios Naguib, futuro Cardeal, fala em missão cumprida.

“Quando sairmos desta sala, teremos a certeza de, pelo menos, uma coisa: temos de olhar para o futuro sem temor, mas cheios de esperança”, assinala o relator geral do Sínodo.

A 24ª assembleia do Sínodo dos Bispos, primeira para esta região, tem como tema “A Igreja Católica no Médio Oriente: comunhão e testemunho. «A multidão dos crentes tinha um só coração e uma só alma»”, decorrendo entre 10 a 24 de Outubro.

O Sínodo pode ser definido, genericamente, como uma assembleia consultiva de bispos que representam o episcopado católico, convocados para ajudar o Papa no governo da Igreja, dando o seu próprio conselho.

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