Sínodo: Arcebispo moçambicano destaca famílias que vivem a sua vocação «missionária»

Cidade do Vaticano, 13 out 2015 (Ecclesia) – O arcebispo de Maputo, D. Francisco Chimoio, um dos representantes lusófonos no Sínodo dos Bispos que decorre em Roma, realçou a importância das famílias que vivem hoje a sua vocação “missionária”.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o prelado de Moçambique salientou que uma família que abraça a sua condição cristã sabe estar “próxima” das outras “em dificuldades”.

“Neste Sínodo queremos sublinhar vários setores, vários campos onde a família está envolvida e ver como podemos dar sugestões para que ela viva com muita alegria, com muito empenho, a sua vocação cristã”, realçou o prelado.

No seu depoimento, o arcebispo de Maputo salientou o papel dos pais na educação cristã dos filhos.

“Eles são os primeiros catequistas dos filhos, e isso exige que os pais sejam de facto exemplares”, frisou o responsável católico.

D. Francisco Chimoio realçou também a dimensão evangelizadora das famílias, junto das comunidades onde estão inseridas.

“Uma família cristã que vive perto de outras famílias”, apontou o prelado lusófono, “não pode também não transmitir, não convidar os outros através do seu testemunho e da sua palavra, são catequistas também, as famílias cristãs que vivem coerentemente o seu compromisso matrimonial”, complementou.

O arcebispo moçambicano é um dos 274 participantes no Sínodo dos Bispos sobre a Família, que está em marcha no Vaticano até 25 de outubro, subordinado ao tema ‘A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo’.

Portugal está representado no evento por D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa; e por D. Antonino Dias, presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família.

RV/JCP

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