Sínodo 2024: Igreja tem «muito caminho por fazer» no mundo digital, diz especialista

Irmã Xiskya Valladares destaca necessidade de ir ao encontro de novas gerações

Foto: Agência ECCLESIA/OC

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano

Cidade do Vaticano, 04 out 2024 (Ecclesia) – A irmã Xiskya Valladares (Nicarágua), cofundadora de ‘IMisión’, disse hoje no Vaticano que a Igreja tem “muito caminho por fazer” na relação com o mundo digital

“Estamos a perder muitos jovens, muitas gerações que já não vão à Igreja”, afirmou a religiosa, membro da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, num encontro com jornalistas, na sala de imprensa da Santa Sé.

Apresentando-se como “missionária digital”, a especialista destacou que o mundo mudou e hoje a missão da Igreja é “diferente”.

“Toda esta mudança está a chegar também à esfera tecnológica, à esfera digital. Estamos na era da inteligência artificial e a Igreja não pode ficar para trás, porque o Papa Francisco diz-nos para irmos a todos, a todos, a todos”, sustentou.

Desde o início do Sínodo, temos trabalhado para que a Igreja também entenda que a sinodalidade e a visão da igreja está nos ambientes digitais, como mais um aspeto da missão”.

O tema da “missão no ambiente digital” foi confiado a um dos dez grupos de trabalho criados pelo Papa após a primeira sessão da Assembleia Sinodal, em 2023.

O relatório deste grupo foi apresentado na abertura dos trabalhos, esta quarta-feira, que apontava a “uma dimensão crucial do testemunho da Igreja na cultura contemporânea

O documento levantou questões como “a integração de estratégias de missão digital nas estruturas da Igreja e a abordagem dos desafios legais e éticos relacionados com a jurisdição digital”.

OC

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