Sínodo 2021-2024: Papa anuncia vigília ecuménica antes da próxima assembleia geral

Encontro marcado para 30 de setembro, na Praça de São Pedro

Cidade do Vaticano, 15 jan 2023 (Ecclesia) – O Papa anunciou hoje a realização de uma vigília ecuménica de oração na Praça de São Pedro, a 30 de setembro, antes da próxima assembleia do Sínodo dos Bispos.

“Com ela vamos confiar a Deus os trabalhos da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos”, referiu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.

O Papa sustentou que “o caminho para a unidade dos cristãos e o caminho de conversão sinodal da Igreja estão ligadas”.

Francisco falava perante os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, a respeito da próxima Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que vai decorrer de 18 a 25 de janeiro, pedindo que todos se empenhem, “rumo à plena comunhão”.

A vigília vai contar com um programa especial para os jovens, confiado à comunidade ecuménica de Taizé.

“Desde já, convido os irmãos e irmãs de todas as confissões cristãs a participar neste encontro do Povo de Deus”, declarou o Papa.

A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.

A iniciativa o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão’, começou com um processo inédito de consulta e mobilização, de forma descentralizada, a nível de cada diocese, preparando os encontros continentais que vão decorrer nos próximos meses.

Segundo o Vaticano, “milhões de pessoas em todo o mundo foram implicadas nas atividades do Sínodo”, desde outubro de 2021, e “muitos sublinharam que foi a primeira vez em que a Igreja pediu o seu parecer”.

O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.

OC

Sínodo 2021-2024: Novo documento de trabalho apela à inclusão dos «exilados da Igreja»

Partilhar:
Scroll to Top