D. Joaquim Mendes e D. António Augusto Azevedo marcam presença em assembleia convocada pelo Papa para outubro
Lisboa, 21 jun 2018 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje que os presidentes das Comissões que acompanham Pastoral Juvenil e Vocações vão ser os seus delegados no próximo Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa.
Os nomes de D. Joaquim Mendes – bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família – e de D. António Augusto Azevedo – bispo auxiliar do Porto e presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios – foram confirmados pela Santa Sé, refere uma nota enviada hoje à Agência ECCLESIA pelo Secretariado Geral da CEP; como substituto foi ainda confirmado D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga.
A 15.º Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer em Roma, de 3 a 28 de outubro de 2018, sobre o tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional.
Esta semana, os bispos portugueses estiveram reunidos em Fátima para abordar a temática dos jovens, da pastoral juvenil e da dimensão vocacional, no âmbito do próximo Sínodo.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família salienta que a iniciativa “se enquadra numa caminhada sinodal que a Igreja Católica já está a fazer” e na qual “quer envolver toda a gente”.
Em cima da mesa, no Vaticano, estarão pontos como “o acompanhamento” a dar aos jovens de hoje, com especial enfoque “na fé, no discernimento vocacional”, também “o espaço que eles têm nas comunidades paroquiais, e a integração dos jovens e o seu contributo para a evangelização”.
“Já temos refletido a vários níveis, agora estão os bispos a refletir, juntamente com os diretores dos secretariados diocesanos da Pastoral Juvenil e da Pastoral Vocacional”, apontou D. Joaquim Mendes.
A partir desta sexta-feira, vai decorrer em Fátima uma reunião do Conselho Nacional da Pastoral Juvenil.
Durante o evento, que será presidido por D. Joaquim Mendes, vão ser debatidos o questionário e o documento preparatório do próximo Sínodo, com o contributo do padre Eduardo Duque, diretor do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior.
Já o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios disse esta segunda-feira à Agência ECCLESIA que vê o celibato dos padres como um “desafio para os tempos de hoje” e realça ainda que “não se pode reduzir o perfil” de um sacerdote ao “de um funcionário”.
“No nosso tempo vamos descobrindo cada vez mais o valor e o sinal que representa o celibato”, referiu D. António Augusto Azevedo.
O responsável falava a respeito do Simpósio do Clero 2018, que vai ter como tema ‘O Padre: ministro e testemunha da alegria do Evangelho’, de 3 a 6 de setembro, em Fátima.
JCP/OC