Cerimónia decorre hoje no auditório da Administração do Porto de Sines
Beja, 01 jul 2017 (Ecclesia) – O Festival ‘Terras Sem Sombra’ vai hoje distinguir com o seu prémio internacional o maestro italiano Alberto Zedda, o Campo Arqueológico de Mértola e a Stiftung Schloss Dyck, de Jüchen (Alemanha), às 17h30, em Sines.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a organização do festival informa que a cerimónia de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra vai distinguir na área da música, a título póstumo, Alberto Zedda.
O maestro italiano que faleceu a 6 de março deste ano destacou-se como diretor de orquestra e musicólogo e dirigiu uma versão da ‘Petite Messe Solennelle’, de Rossini, no festival ‘Terras sem Sombra’, a 2 de abril de 2016, na igreja matriz de Santiago do Cacém.
Na área do património vai ser distinguido o Campo Arqueológico de Mértola, fundado em 1978 pelo arqueólogo Cláudio Torres que o dirige, recebeu o prémio das Academias Pontifícias do Vaticano, dedicado aos primeiros séculos do Cristianismo, a 10 de novembro de 2015.
A Stiftung Schloss Dyck, de Jüchen, na Alemanha, uma “instituição de referência para os jardins históricos” vai receber o prémio internacional ‘Terras sem Sombra’ dedicado à biodiversidade.
A cerimónia de entrega do prémio internacional vai ser presidida por Amalio de Marichalar, conde de Ripalda (Espanha), “figura muito conhecida” pelo contributo para “a causa do desenvolvimento sustentável”.
A cerimónia vai terminar com uma homenagem ao maestro Alberto Zedda pelo Coro Juvenil de Lisboa, um coro residente no Teatro Nacional de São Carlos.
Segundo o comunicado, associa-se também a esse ato uma neta do maestro italiano, Valentina Kaufman Zedda, que aos 16 anos de idade “representa já um caso sério na cena artística europeia”.
O galardão ‘Terras sem Sombra’ distingue os três âmbitos de atuação do festival itinerante do Baixo Alentejo e foi criado em 2011 pelo Conselho de Curadores.
‘Do espiritual na arte – Identidades e práticas musicais na Europa dos séculos XVI-XX’ é o tema da 13.ª edição do evento que alia património, música e biodiversidade e as atividades são de acesso livre.
O festival 'Terras sem Sombra' é organizado pela associação Pedra Angular.
CB/OC