A evocação dos 500 anos do início da prelatura de D. Diogo de Sousa como arcebispo de Braga tem hoje e amanhã o seu ponto alto. “D. Diogo de Sousa e o seu tempo” é o tema do simpósio que pretende contribuir para a divulgação da figura daquele que é considerado o “refundador da cidade”. O encontro de investigadores vai realizar-se no auditório de São Frutuoso, na Rua D. Afonso Henriques, sendo coordenado pelo Deão da Sé de Braga, Pio Alves de Sousa, que procede hoje à abertura, pelas 15h00. A primeira comunicação — “D. Diogo de Sousa no contexto cultural do Renascimento” — está a cargo de Amadeu Torres, seguindo-se-lhe Nair de Nazaré Castro com a comunicação intitulada “D. Diogo de Sousa e o primeiro humanismo em Portugal”. Pelas 17h00, José Marque fala do “Senhoria de Braga no primeiro terço do século XVI”. Esta noite, pelas 21h30, a catedral acolhe um concerto da “Capella Bracarensis” que vai contar com a participação do organista Giampaolo di Rosa. O simpósio reinicia-se às 09h30 de amanhã (sábado) com as intervenções de Fernando Sousa e Silva, sobre “A obra legislativa de D. Diogo de Sousa”, e de Miguel Bandeira, sobre “O alcance e a perenidade da obra urbana de D. Diogo de Sousa em Braga”. Depois Manuel Joaquim Rocha fala sobre “A arte na arquidiocese de Braga no início do século XVI”. Os trabalhos continuam durante a tarde, com as comunicações de Fátima Castro (“O reformador da assistência hospitalar em Braga”), Franquelim Neiva Soares (“O reformador de mosteiros”) e José Marque (“A acção pastoral de D. Diogo de Sousa”). O programa conclui-se com um concerto do Coro Gregoriano de Braga, às 21h30, na igreja da Misericórdia.