Lisboa, 09 set 2014 (Ecclesia) – O monsenhor Vitor Feytor Pinto vai apresentar esta noite, durante o 29.º Encontro da Pastoral Social que decorre em Fátima, uma obra sobre a “sexualidade humana”, as suas “exigências éticas e comportamentos saudáveis”.
Segundo um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela PAULUS Editora, responsável pela difusão do livro, o objetivo do antigo coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde é “compreender a evolução dos comportamentos” das pessoas nesta área e sublinhar “a importância da transmissão responsável da vida”.
O projeto nasceu no seguimento da tese de mestrado do sacerdote, na área da Bioética, e da “consciência de que a sexualidade humana é um problema não estudado, de uma maneira formal e acessível a todos, na sociedade portuguesa”.
No desempenho da sua missão pastoral, o monsenhor Feytor Pinto acompanhou “milhares de jovens e jovens casais” que manifestaram o desejo de “ter, no exercício da sexualidade e na afirmação do amor humano, valores de referência que orientem os próprios comportamentos”.
A grande dificuldade, aponta o coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde entre 1985 e 2013, era sempre “encontrar elementos de estudo e de reflexão sobre a matéria”.
Por isso, o monsenhor Vitor Feytor Pinto “dedica este trabalho a todos os jovens que desejam viver a sua sexualidade inseridos num projeto de amor e de vida, e aos casais jovens que desejam orientar a sua vida num quadro de unidade e fidelidade e, também, de fecundidade responsável”.
Pretende ainda favorecer o debate acerca da influência da tecnologia e dos avanços científicos para a desvirtuação da sexualidade enquanto “dom”.
“Por vezes, a ciência tem a tentação de ser ela a senhora da vida, que marca as características de cada ser humano, que define o ritmo da sua multiplicação, que se permite não respeitar a liberdade de cada um quando esta não se sujeita aos seus interesses”, aponta o sacerdote.
O professor e médico Walter Osswald, especialista em Bioética que assina o prefácio do livro, salienta que os leitores vão poder encontrar um conjunto de “teses e opiniões clara e metodicamente expostas e sempre confrontadas com o discurso magisterial, muito especialmente com a notável catequese inicial de João Paulo II sobre o corpo humano”.
Ao longo de 192 páginas, “o autor lembra-nos que a fecundidade cultural, artística, espiritual tem sempre a sua raiz num ser humano sexuado”, frisa o antigo diretor do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa.
A apresentação da obra “Sexualidade Humana”, refere a PAULUS Editora, vai ser feita “durante um jantar de homenagem ao sacerdote que é uma referência na área da saúde a nível nacional e internacional” e que esteve à frente da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde durante 28 anos.
JCP