Sexta-feira Santa: Contemplar Cristo na cruz estimula a «abrir o coração aos outros», disse o bispo do Algarve

Solidão, abandono, exploração e desprezo pela vida humana estiveram no centro das palavras de D. Manuel Quintas

Lisboa, 07 abr 2012 (Ecclesia) – D. Manuel Quintas pediu esta sexta feira aos cristãos algarvios que combatam o “desprezo da vida e da exploração da pessoa”, que aliviem os dramas de “solidão e abandono” das pessoas atingidas pela crise.

Olhar para a cruz “estimular-nos-á a abrir o coração aos outros, reconhecendo as feridas provocadas à dignidade do ser humano”, e “impulsionar-nos-á a combater qualquer forma de desprezo da vida e de exploração da pessoa, a aliviar os dramas da solidão e do abandono de tantas pessoas, a partilhar o que somos e o que temos, nomeadamente com os atingidos pela crise que atravessamos e cujas consequências mais se fazem sentir nesta nossa região do Algarve”, afirmou o prelado na celebração da Sexta-feira Santa, na Sé de Faro.

D. Manuel Quintas desejou que aquela a evocação da “Paixão do Senhor” possa “constituir algarvios uma experiência renovada do amor de Deus oferecido em Cristo” que “todos os dias” devem “partilhar com o próximo, sobretudo com quem mais sofre e é necessitado”.

Para o prelado, a cruz ensina que “o amor é mais forte do que a morte” mas é preciso que cada cristão se deixe interpelar sobre o que fazer “com este amor”, disse, citado pelo jornal Folha de Domingo.

Aceitar o amor “não é suficiente”, afirma o bispo do Algarve, pois “é preciso corresponder a e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros”, complementou.

SM/LS

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