Setúbal: Uma missa no ambiente dos golfinhos assinala Ano da Vida Consagrada

Religiosas e religiosos da diocese marcaram encontro no estuário do Sado

Setúbal, 15 jun 2015 – O bispo de Setúbal afirmou este domingo à Agência ECCLESIA que os religiosos são um “sinal indispensável” na diocese, que assinalou o Ano da Vida Consagrada com um encontro e uma eucaristia no rio Sado.

“Esta baía é muito bonita, em todas as dimensões. E depois a experiência do contacto mais de perto com os golfinhos e este mar aqui faz lembrar o Mar da Galileia, tão familiar a Jesus, ao chamamento dos apóstolos, aos grande momentos da vida de Jesus, a empurrar literalmente as pessoas para não terem medo”, disse D. Gilberto Reis.

A região de Setúbal da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) assinalou este domingo na diocese o Ano da Vida Consagrada com um encontro no reio Sado, que terminou com missa presidida pelo secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, convidado a participar nesta iniciativa.

Tenho participado em muitas iniciativas no âmbito do Ano da Vida Consagrada, mas devo dizer que nunca participara numa assim, num barco, contemplando a paisagem maravilhosa do Convento da Arrábida, Setúbal ao fundo e tantas outras belezas como os golfinhos”, referiu à Agência ECCLESIA D. José Rodríguez Carballo.

Para a presidente da CIRP Regional de Setúbal, Irmã Maria de Fátima Martins Ferraz, esta iniciativa quis valorizar teve por objetivo “testemunhar a alegria da vocação” dos consagrados e consagradas da diocese.

O freio Miguel Loureiro, franciscano, sublinhou que “Ver uma das maravilhas da cidade de Setúbal”, o estuário do Sado com os golfinhos é uma forma de “mergulhar nas águas do Evangelho para partilhar a graça da vida consagrada”.

Para o bispo de Setúbal, os religiosos não devem ser valorizados tanto pelo que fazem, pelo trabalho social ou pastoral, mas porque são um “sinal” de que “só Deus basta”, referiu recordando as palavras de Santa Teresa de Jesus.

“Os religiosos, antes de fazer isto ou aquilo, são um sinal indispensável para a Igreja e para o mundo de que Deus é capaz de encher o coração humano e que o homem sem Deus fica vazio. Este não é um trabalho prático, mas é um trabalho absolutamente essencial”, defendeu.

D. Gilberto Reis recordou o trabalho de religiosas e religiosos em Setúbal, nomeadamente no setor sociocaritativo, litúrgico e catequético, e afirmou que sem ele a diocese ficaria “muitíssimo mais pobre”.

O Ano da Vida Consagrada foi convocado pelo Papa Francisco para ser assinalado na Igreja Católica entre 30 de novembro de 2014 e 2 de fevereiro de 2015.

PR

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