D. José Policarpo, D. Albino Cleto e padre José Rodrigo Mendes assinalam aniversário da instituição
Almada, Setúbal, 27 Jan (Ecclesia) – A celebração dos 75 anos do seminário de Almada, que ocorreram esta semana, devem servir para “agradecer” o passado e projectar o futuro, assinala o padre José Rodrigo Mendes, vice-reitor da instituição
As comemorações foram, segundo este responsável, “uma jornada de convívio e de acção de graças” por uma longa história, “porque é na medida em que a gente se apoia no passado que existe futuro”.
Em declarações à ECCLESIA, este sacerdote refere que as pessoas que passaram pelo seminário “ficaram marcadas” porque “viveram uma fase muito importante da vida deles” e porque o lugar “é bonito”.
A mesma opinião é assumida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, antigo aluno da instituição, ao lembrar “o ideal” que uniu, nessa casa, muitos adolescentes.
“Tive a sorte, enquanto aqui estive, de ter um grupo de formadores de grande categoria”, assinala, falando também na “beleza” do local.
D. José Policarpo lembra o tempo “heróico e de grande idealismo” com que o seminário nasceu e destaca o “entusiasmo” com que antigos e actuais alunos se lhe referem.
[[v,d,1765,]]D. Albino Cleto, actual bispo de Coimbra e antigo aluno, confessa as “saudades mais profundas” dos 19 anos que passou no seminário de Almada, também como formador, recordando as lágrimas de alegria com que recebeu esse encargo.
O prelado destaca a alegria de ver que, 75 anos depois, “o seminário está vivo e continua a desempenhar a sua função”.
Nas comemorações do aniversário, o padre José Rodrigo Mendes apresentou o livro «Um Roteiro Histórico-Artístico» publicado para dar a conhecer o passado e o presente do seminário, com testemunho de D. José Policarpo e D. Gilberto Reis, actual bispo de Setúbal.
Fundada a 20 de Outubro de 1935, a instituição ocupa as instalações do convento dominicano de São Paulo de Almada, criado em 1569, e da respectiva quinta de aproximadamente 10 hectares, conjunto situado na margem Sul do Tejo, com vista para Lisboa.
O seminário de Almada fez parte do Patriarcado de Lisboa até ao Verão de 1999 e, desde então, é a casa dos candidatos ao sacerdócio da Diocese de Setúbal.
PTE/OC
