«É um momento em que podemos olhar para esta importância de caminharmos juntos e com esperança» – Luísa Santana
Setúbal, 06 abr 2025 (Ecclesia) – O Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde da Diocese de Setúbal realiza-se hoje, dia 6 de abril, entre as 15h00 e as 18h00, no Santuário do Cristo Rei, em Almada.
“Este é um momento em que podemos olhar para esta importância de caminharmos juntos e com esperança, que faz tanta falta no mundo de hoje, encontrar os pequenos sinais de esperança que existem por todo o lado e muitas vezes ficam um pouco escondidos. E a área da saúde, arrisco dizer, é uma área onde a esperança joga um papel muito importante”, explicou a responsável pela Comissão Diocesana da Pastoral da Saúde de Setúbal, em entrevista à Diocese de Setúbal, a propósito do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde.
Luísa Santana salientou que a Pastoral da Saúde “está muito ligada à questão dos doentes”, tem sido por tradição muito ligada à questão dos doentes, mas, neste momento, querem “olhar para o ciclo de vida toda das pessoas, do nascimento até à morte, olhando a todos os aspetos físicos, psicológicos, sociais, do ambiente, que às vezes é tão esquecido”.
O Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde da Diocese de Setúbal conta com uma mesa redonda sobre “Ser peregrino da esperança – Quando e como?” e uma conferência sobre “Ser arquiteto de saúde”, lê-se no programa enviado à Agência ECCLESIA.
No final haverá a bênção dos profissionais de saúde, cuidadores e voluntários.

A responsável pela Comissão Diocesana da Pastoral da Saúde da Diocese de Setúbal explicou como vê o desafio para esta pastoral nos próximos anos, e assinalou que esta área “pode envolver toda a gente”, e querem que cada vez mais as pessoas “se sentissem todos voluntários da Pastoral da Saúde”, cada um na sua vida, nas suas particularidades, “todos podem ter aqui uma ação”.
“Nós queremos que seja virado também para os não-crentes. Às vezes é um bocadinho difícil chegar, e estamos a fazer tentativas de criar algumas pequenas formações em cada paróquia, coisas pequenas em que podemos chamar pessoas menos ligadas à vida da Igreja, para ir criando estas redes, porque é evidente que nós queremos muito chamar também quem não faz parte da comunidade mais presente na Igreja”, adiantou ainda Luísa Santana, na entrevista realizada pelo Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde, publicada no sítio online da Diocese de Setúbal.
A Igreja Católica está a celebrar o Ano Santo 2025, o seu 27.º jubileu ordinário, que começou com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, pelo Papa, na noite de 24 de dezembro de 2024, e vai terminar dia 6 de janeiro de 2026; foi proclamado por Francisco com a bula ‘Spes non confundit’ (‘A Esperança não Engana’).
LFS/CB