A diocese de Setúbal tem desde ontem três novos padres. “Um sinal de Deus a dizer-nos que abençoou esta terra que fica com sangue novo para ajudar este clero” – disse à Agência ECCLESIA D. Gilberto Canavarro Reis, bispo de Setúbal, sobre a ordenação de três novos presbíteros. O Pe. José Pinheiro tem 38 anos e é proveniente de Cascais. Terminou a licenciatura em Gestão Hoteleira e trabalhou na área durante alguns anos, entrou para o seminário no ano 2000. Colaborou, a partir do ano 2002, na paróquia de Palmela e, posteriormente, na paróquia de Fernão Ferro. O Pe. Marco Luís tem 30 anos e é proveniente de Lamego. Acabando a licenciatura em Direito Civil no ano 2000, entrou para o seminário no mesmo ano, onde iniciou, juntamente com José Pinheiro, os estudos teológicos da licenciatura em Teologia. Por último, o Pe. Luís Ferreira tem 30 anos e é proveniente de Lisboa. Entrou para o seminário em 2001. Finalizou a licenciatura em Teologia e os estudos do grau de mestrado em Dogmática. A idade média do clero desta diocese (cerca dos 56 anos) “é das mais baixas do país” mas os “padres novos são sempre bem vindos”. Na homília da celebração, D. Gilberto Canavarro apelou à assembleia que o padre “é um dom de Deus por isso temos de o pedir a Deus”. O trabalho na Pastoral das Vocações é “essencial por isso temos de envolver a comunidade”. No próximo ano, em cada semana a diocese confia a cada paróquia “o trabalho pela pastoral vocacional” – confidenciou o bispo de Setúbal. A calendarização ainda não está feita mas “iremos começar no próximo mês de Janeiro”. A viver um triénio da Sagrada Escritura, a diocese de Setúbal aposta na “meditação da Palavra de Deus”. O problema das vocações está relacionado com a descoberta “do amor de Deus com cada um”. A pastoral vocações implica esta “ajuda aos jovens” – frisou. As sementes foram lançadas e a sementeira de Setúbal “deu-nos 14 padres nos últimos 8 anos”. E acrescenta: “somos uma diocese nova” e “temos um terreno fértil”.