Setúbal em rede

Setúbal estará em rede até ao final do ano. Este é o objectivo do projecto Rede Informática para Dioceses e Instituições Sócio – Culturais – RIDISC, uma iniciativa que principiou na diocese do Algarve e se estendeu já a Santarém, Beja e Évora. Em Setúbal o portal está já on line e segundo o Pe. José Lobato, Vigário-Geral da diocese “os párocos estão já sensibilizados para disponibilizarem as informações paroquiais neste portal”. No passado dia 29, teve lugar uma acção de formação para apresentar as mais valias tecnológicas que o trabalho em rede apresenta. Muitos sacerdotes marcaram presença e quiseram perceber as mais valias deste projecto. “Esta adesão traz grandes benefícios”, aponta o Vigário – Geral. O trabalho em rede não necessita de uma instalação especial de programas de software, pois é “uma ligação ao servidor” e em qualquer lugar os párocos podem pedir documentação e informações pois “para isso basta uma ligação à internet”. Isto permite a ligação entre paróquias, destas com a diocese e em desenvolvimento está a possibilidade de “em vez da solicitação de documentos escritos através do correio, a diocese vai directamente buscar a cada página paroquial”, explica o Pe. José Lobato, a acontecer quando “tudo funcionar na perfeição”. As páginas paroquiais, denominadas de “Módulo Paroquial”, prevêem o seu funcionamento até ao final do ano de 2007. A sua optimização estende-se à catequese (grupos, horários, salas, catequistas), horários de atendimento, serviços paroquiais, informações sobre sacramentos, mas inclui também a gestão paroquial, nomeadamente a contabilidade e serviços administrativos. Dentro de um ano estará pronto o “Módulo das Dioceses”, com a organização da Cúria e com a possibilidade da ligação às paróquias. Apesar do óbvio benefício das tecnologias, nem todas as pessoas se sentem atraídas pelas novas formas de informação. “Este projecto é bastante simples”, destaca o Pe. José Lobato, acrescentando que não houve “resistências” à utilização da internet. De qualquer forma não têm de ser especificamente os párocos a trabalhar com as ferramentas informáticas, “há hoje nas paróquias pessoas que lidam lindamente com estas tecnologias”. A informação passará necessariamente pelos párocos, que poderão “delegar em alguém essa responsabilidade”. As dúvidas apresentadas no encontro “foram de pormenor”. O facto de algumas paróquias estarem já “on line não impede a sua adesão a este projecto, pois não terão de alterar nada do que faziam até aqui”, sugere o Pe. José Lobato. A pouco e pouco “a falta de prática com os instrumento tecnológicos dará lugar a uma plena utilização”. Este sistema estará optimizado e a funcionar em pleno “em Setembro, com a possibilidade de treino no módulo das paróquias. O respeitante à diocese, prevê-se pronto daqui a um ano”.

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