Setúbal: Diocese vai preparar espaço na Sé para «guardar cinzas e ossadas» dos sacerdotes

Cardeal D. Américo Aguiar anunciou também que vão «tentar encontrar um jazigo no cemitério da cidade», com a «ajuda do Santuário do Cristo-Rei»

Foto: Ricardo Perna/Diocese de Setúbal

Setúbal, 26 jun 2026 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal anunciou que vão preparar na sua Sé um espaço para acolher as cinzas e as ossadas dos sacerdotes que desejem ser ali sepultados, ou que, por algum motivo, não exista outro local para serem sepultados.

“Gostaria que aqui na nossa catedral passasse a haver um espaço para acolher os restos mortais, as cinzas ou as ossadas dos nossos sacerdotes”, disse o cardeal D. Américo Aguiar, esta terça-feira, na Missa exequial do padre Carlos Russo, na Sé sadina, divulgou a diocese na informação enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Setúbal adiantou que pediu ao padre Rui Rosmaninho, pároco de Santa Maria e São Julião e responsável pela Sé, que “providenciasse esse espaço”, o ‘columbário’, para acolher as cinzas e as ossadas dos sacerdotes que desejem ser sepultados na catedral.

“A partir de agora, os sacerdotes que entenderem, que decidam dessa maneira, os seus restos mortais ficarão na Sé de Setúbal, num espaço recolhido próprio para o efeito. Acho que não há maior sinal de homenagem aos sacerdotes que acolher os seus restos mortais na nossa Sé”, destacou o responsável diocesano, salientando que “não é obrigatório, só para quem quiser”.

D. Américo Aguiar anunciou também que, com “a ajuda do Santuário do Cristo-Rei” (Almada), vão “tentar encontrar um jazigo no cemitério da cidade” que possa acolher os corpos dos sacerdotes falecidos, para que quando um padre morre não existam “dúvidas nem hesitações de para onde é que vai”.

Foto: Ricardo Perna/Diocese de Setúbal

“Temos de encontrar um espaço digno para que possam descansar os sacerdotes da nossa diocese”, referiu o bispo de Setúbal, na Missa exequial do padre Carlos Russo dos Santos, sacerdote que faleceu no sábado, dia 22 de junho.

“O funeral de um padre é o último ato pastoral que o padre oferece à Igreja e oferece à sua comunidade, ou seja, aprendemos mais uma vez com o padre Carlos com mais este gesto de generosidade, de entrega divina, de devoção ao Pai com a sua partida da vida terrena”, salientou D. Américo Aguiar, na Sé.

A Diocese de Setúbal informa que o corpo do padre Carlos Russo dos Santos foi cremado, no Cemitério da Paz, em Setúbal, e as cinzas entregues à sua família.

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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