Administrador diocesano lembra o «sofrimento dos vizinhos»
Setúbal, 14 jul 2022 (Ecclesia) – O administrador diocesano de Setúbal expressou o “pesar pelas perdas” provocadas pelos incêndios e agradeceu o trabalho dos “destemidos e generosos bombeiros” para “acudir aos que eram ameaçados pelas chamas”.
“Em nome de toda a comunidade católica da Diocese de Setúbal, quero expressar o nosso pesar pelas perdas em bens, comungar as dores com os que sofreram lesões físicas e psicológicas, agradecer aos destemidos e generosos bombeiros, manifestar solidariedade com os responsáveis da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia, da Proteção Civil e com todos os que se esqueceram de si para acudir aos que eram ameaçados pelas chamas”, afirmou o padre José Lobato.
Numa mensagem divulgada na página da internet da Diocese de Setúbal o administrador diocesano expressa “a solidariedade e a comunhão na dor” provocada pelo “forte incêndio” que “devastou largas áreas florestais e alguns edifícios do concelho de Palmela” e também “noutras zonas do País e do estrangeiro”.
“É certo que para a solidariedade e a comunhão na dor não deve haver fronteiras; no entanto, é natural sentirmos mais duramente o sofrimento dos vizinhos, dos que são mais próximos”, afirma.
O padre José Lobato prestou “um agradecimento muito especial aos que junto das Irmãs da Apresentação de Maria, ameaçadas pelas chamas na sua Casa Provincial, onde entre as residentes se encontram as mais idosas, algumas delas acamadas, as protegeram e, no momento certo, as evacuaram, com notável gentileza e carinho, para longe do perigo”.
“Que Deus abençoe os de coração bom e generoso, nos proteja dos fogos e de outros males, inspire medidas cada vez mais eficazes para evitar estas e outras situações de perigo”, conclui a mensagem do administrador diocesano.
No dia 14 de março deste ano, o padre José Lobato foi eleito como administrador diocesano de Setúbal, pelo Colégio de Consultores da Igreja local, após a saída de D. José Ornelas para bispo de Leiria-Fátima.
De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), os incêndios dos últimos dias em Portugal afetaram pelo menos 60 habitações, anexos, garagens e outras infraestruturas, tendo danificado pelo menos duas habitações na zona de Palmela.
PR