Núncio apostólico presidiu à celebração do Corpo e Sangue de Cristo na Sé da diocese de Setúbal
Setúbal, 17 jun 2022 (Ecclesia) – O Núncio Apostólico em Portugal, D. Ivo Scapolo, presidiu à celebração do Corpo e Sangue de Cristo na Sé da diocese de Setúbal onde pediu aos presentes que ajudem as pessoas a regressar à igreja.
“Sobretudo depois do que se passou durante a pandemia há muito que fazer e dizer, a fim de ajudar as pessoas a ser fiéis à Santa Missa dominical. É uma dimensão fundamental da própria vida de batizados e de sacerdotes em Cristo”, afirmou o responsável durante a homilia publicada no site da diocese.
D. Ivo Scapolo indicou a eucaristia como “o momento mais intenso de comunhão” que se pode viver, “com a Igreja peregrina na terra, com a comunidade diocesana”, sendo uma “ocasião extraordinária” que abre ao “mistério de amor e comunhão, de unidade e solidariedade”.
O representante do Papa Francisco em Portugal presidiu ainda à procissão do Corpo e Sangue de Cristo onde, no final, fez menção ao tempo de “serenidade e esperança” da diocese, que aguarda a nomeação do novo bispo.
“Quero manifestar o meu apoio e acompanhar, na serenidade e esperança, esta bela comunidade diocesana de Setúbal que está a aguardar a nomeação do novo bispo” afirmou, pedindo a Maria que “acompanhe o processo de nomeação do novo bispo, para que dentro de poucos meses possa ser nomeado”, pode ler-se.
D. Ivo Scapolo pediu também orações pelas vocações, em especial as da diocese de Setúbal.
“A diocese de Setúbal tem um clero bastante jovem, que cresce lentamente mas pouco face às suas necessidades e as necessidades da Igreja em Portugal e no mundo. A Igreja precisa de muitos mais padres, religiosos e religiosas para trabalhar e difundir um reino de justiça, de paz, de solidariedade e de amor, que é a missão que recebemos do Senhor”, afirmou.
O administrador apostólico da diocese, o padre José Lobato, referiu a “comunhão” de Setúbal com o Papa e a Igreja, referindo que embora sem bispo designado, continuam a ser “diocese, Igreja local, envolvidos sacramental e afetuosamente pelos sucessores dos apóstolos, sem os quais não há Igreja”.
“Não queremos cair na tentação – porque não sabemos quanto tempo o processo vai demorar – de nos irmos habituando a uma espécie de autossuficiência, totalmente contraditória, com o sentido da Igreja-comunhão e Igreja-sinodalidade”, advertiu.
LS