Diocese promoveu celebração jubilar do mundo da arte e da cultura





Setúbal, 26 mar 2025 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal presidiu esta terça-feira à celebração jubilar do mundo da arte e da cultura, sublinhando a necessidade de “preservar” o património e de criar “condições” para que os artistas possam cumprir a sua vocação.
“Às vezes, têm a sorte de, na sua família, na sua escola, na sua comunidade, no seu país, as pessoas se sentirem sensíveis e acolherem e incentivarem, mas também temos o contrário: pessoa que, desde pequeninas, descobriram esses dons e que a família, a escola, a comunidade e o país recalcam, não permitem, não proporcionam condições para que isso aconteça”, referiu, na homilia, enviada à Agência ECCLESIA.
Na Catedral sadina, o responsável católico fez referência à solenidade litúrgica da Anunciação do Senhor, na sua reflexão.
“Em cada homem, em cada mulher, em cada artista, há um momento de anunciação. Ou seja, há um momento em que a pessoa se sente chamada, se sente tocada, se sente realizada, se sente bem a fazer o que faz”, indicou o cardeal português.
D. Américo Aguiar destacou a capacidade que a arte tem de provocar reações diferentes em cada pessoa, mesmo quando há dificuldades em entender as suas propostas.
“Temos de dar graças a Deus por homens e mulheres que têm a coragem de corresponder àquilo que o Senhor lhes anuncia. Estou convencido que Deus coloca no coração de cada um os talentos e os dons, para os colocar ao serviço da vida”, declarou.
O bispo de Setúbal desejou que “aqueles que se sentem tocados por Deus, para esta sensibilidade de produzir” propostas de “verdade, bondade, beleza”, possam “corresponder com a sua vida a esse mesmo desafio”.
Após a Missa, decorreu uma visita ao Tesouro de São Julião, guiada pelo padre Rui Rosmaninho.
O atual Ano Santo convocado pelo Papa Francisco começou com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, na vigília do último Natal.
OC