Bispo sadino iniciou Semana Santa na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Almada
Almada, 13 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal presidiu hoje à celebração de Ramos na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Almada, pedindo que os participantes vivam com intensidade os dias que a prisão, julgamento e condenação de Jesus.
“Façamos isso acompanhados e acompanhando alguém que viveu tudo de modo muito especial e doloroso: Maria. Maria, Mãe da Esperança”, destacou D. Américo Aguiar, segundo nota enviada à Agência ECCLESIA.
A Eucaristia teve início com a tradicional bênção dos ramos no exterior da igreja, seguida de procissão, marcando o início da Semana Santa.
Na sua homilia, o bispo sadino apelou a um “esforço” coletivo para vivenciar cada momento dos próximos dias.
“O que eu vos queria pedir, neste dia, nesta hora, nestas circunstâncias, é para fazermos um esforço por esquecer que já sabemos como tudo vai acabar”, exortou D. Américo Aguiar.
O responsável católico alertou para um certo “fastio” na vivência dos ritos da Semana Santa, quando não há abertura para a esperança, convidando a deixar-se “levar por cada palavra, por cada leitura, por cada rito, por cada sinal”.
A intervenção evocou o sofrimento de Maria durante a Paixão de Cristo, particularmente junto à Cruz, quando recebe o corpo sem vida do filho e acompanha a sua colocação no túmulo.
“A nossa esperança não é uma filosofia, não é uma ideologia, não é uma política qualquer. A nossa esperança é uma pessoa. É Cristo. É Cristo vivo. E Maria é a Mãe de Jesus. Maria é a Mãe de Deus. Maria é a Mãe da Esperança”, sublinhou.
A celebração concluiu-se com a exortação de D. Américo Aguiar para que os fiéis possam testemunhar “a alegria da melhor notícia do mundo”: “Cristo vive, vive verdadeiramente no coração de todos e Maria é a Mãe da Esperança”.
O cardeal português escolheu presidir às celebrações do Domingo de Ramos em diferentes paróquias, gesto que vai repetir no Domingo de Páscoa.
A Igreja Católica inicia, com a celebração dos Ramos, a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, que assinala a ressurreição de Cristo, a mais importante festa do calendário católico.
OC