Organismo católico desafia a reflexão alargada
Setúbal, 10 out 2017 (Ecclesia) – A Comissão Diocesana Justiça e Paz (CDJP) de Setúbal lançou um “manifesto” no qual alerta para as consequências do “desprezo pela ética nas relações humanas” a nível global.
“V vivemos num mundo, ameaçado por guerras fratricidas (uma verdadeira terceira guerra mundial aos pedaços, como diz o nosso Papa Francisco), em risco de destruição, pela potência e qualidade das armas que a ciência, a tecnologia e a florescente e rentável indústria de armamento espalha pelos quatro cantos do planeta, já atingido, também, pelas tremendas alterações ecológicas que o podem tornar inabitável”, refere o texto, enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O organismo católico lamenta ainda o “esquecimento total da dignidade da pessoa”, que considera ter sido transformada em “peça de máquina e puro e simples elemento de produção”.
“Num mundo assim, algo é urgente mudar”, apelam a CDJP de Setúbal.
Os membros do organismo apelam a um envolvimento das comunidades católicas sadinas, propondo um “levantamento da situação social dos habitantes da sua área” e a constituição de assembleias paroquiais, para discussão dos problemas locais.
A CDJO de Setúbal propõe ainda a realização de uma Assembleia Diocesana que possa criar “grupos de trabalho” para estudar problemas da Igreja e da sociedade.
O ano pastoral 2017-2018 na Diocese de Setúbal iniciou-se a 3 de outubro, com a reunião plenária do clero, na qual o bispo local, D. José Ornelas, apontou os temas prioritárias para a ação da Igreja Católica na região.
“Continuando a Família como tema central, apontam-se já caminhos para uma reorganização da estrutura pastoral diocesana, com especial atenção à Juventude que se prepara para o Sínodo dos Bispos”, adianta o site noticioso da diocese sadina.
“Famílias em Igreja” é o tema pastoral do biénio da Diocese de Setúbal, que se conclui em 2018.
OC
